quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quarta-feira

O dia começou bem cedo, a fim de ir ter uma conversa com uma possível entidade patronal. Dei com o nariz na porta. Apanhei chuva, frio e mais ansiedade.
A tarde foi mais do mesmo, acompanhada com mais uma tentativa minha, em prol de tentar a minha sorte noutras paragens. Fiz um telefonema, fiquei ligeiramente agradado com o que ouvi do outro lado, mas passados 10 minutos, recebo uma sms no meu telemóvel, a dizer que de momento, não têm nada que se integre nas minhas habilitações. Apenas existia vagas para, o que normalmente, é pago à comissão, sem vencimento base. Não valia a pena.
A tarde valeu pelo capuccino que bebi, quentinho e com muita espuma como eu tanto gosto.
Valeu ainda para ter ainda mais certeza, que duas pessoas maravilhosas vivem comigo. Os meus Pais, que sofrem a par comigo e lutam também a par comigo, nesta luta que, por vezes, parece não ter fim.
Rostos cansados, euros gastos, um sorriso nos lábios, tudo para amenizar, dento daquilo que lhes é possível, o meu sofrimento.

Por hoje chega de pensar nestes problemas.
A luta segue dentro de momentos, sempre com optimismo, mas confesso que, por vezes, sinto as minhas forças a esgotarem-se...

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